sonhos

terça-feira, 30 de outubro de 2018

A Esperança e a Natureza , A Cidade de Vidros.


“ A ESPERANÇA E A NATUREZA”
Dia 13/10/2108 - primavera
           Estava num prédio no apartamento, era pequeno e dentro estava duas crianças, uma dela menina. Insistia em subir numa escada de madeira e tinha uma janela bem próxima, eu estava em baixo tentando impedir e pelejando que ela não aproximava dessa janela. Dentro do pavimento vi a amiga (Selene Lipe), que arrumava as coisas para como se estivesse mudando.
          Perguntei a ela, como poderia deixar aquele lugar maravilhoso, um paraíso, cheio de arvores, pássaros, no meio da natureza e ir para um lugar triste. Ela foi narrando sua vida e como fosse um filme, uma imagem, era um sitio e muito belo, cheio de animais, pássaros, gansos, cães, galinhas, e o verde radiante e a luz que brilhava intensamente.
       Deparamos diante de uma ferrovia que nada mais era numa década diferente a de nós, era o passado, nos anos 40/50, em cima dos trilhos trafegavam ônibus e caminhões que vinham da direção de mato grosso, pela ferrovia, em um grande desenvolvimento, mas muita poeira e chegavam à estação e nós estávamos na travessia dessa linha, como meros espectadores. Ali do lado tinha uma oficina de ferragens, e mexiam também com pneus, materiais de veículos e trabalhava nela, mas não sabia fazer nada, só observava. Indagava a tudo e fazia perguntas para o proprietário que era o meu primo Olívio Menezes, que já esta em outra dimensão, que foi no ano de 1994.
       A pergunta era a seguinte, se ganhasse na loteria a quantia de 11.425.000 milhões de reais, iria a continuar a trabalhar?. O fato dessa pergunta e que no dia anterior tinha ganhado essa quantia, só que não acreditava. Fui até na lotérica conferir e receber e debitei na minha conta. A moça que trabalha na lotérica, na quiché, uma magrinha e loira cabelos lisos, fez o deposito e a vi escrevendo esse numero 11.425.... Milhões, tinha uns quebrados que não cheguei a ver direito. Eu não acreditava e ela ainda pediu meu cartão para fazer o deposito.  Ganhei essa quantia e ainda estava trabalhando e observava aquelas pessoas na oficina, e indagava qual a necessidade disso ou daquilo. Era muito trabalho e o desenvolvimento era grande e fantástico. A amiga S. sempre do meu lado e outras pessoas que não os reconheci.
         O Sonho relata que a nação precisava de um grande desenvolvimento, mas conservasse a natureza, a cidade, e desenvolver as ferrovias e a oficina que era do lado era de sucatas de ferragens que estavam abandonadas da ferrovia e era essa a fortuna. “ferrovias, natureza, sol, animais, brilho, sucatas, transportes, a riqueza era infinita e não estava se aproveitando, os milhões que vi era o trabalho que todos faziam.
       Abandonar seu lugar, seu canto, o recanto, uma nova aventura não era a solução e o significado das coisas e dos fatos que ocorriam. O simples, o natural e a demonstração é o ideal a nobreza das pessoas. Perceberá que a mensagem nada impedirá o sucesso e a vitória, diante de Deus, dos amigos e de um sonho.
Dinho primavera 2018 .

Dia 17/10/2018  obs:- a pessoa de Selene Lipe, autorizou a publicar com seu nome. 
Depois do sonho acima, veio esse:-
                        
           “A CIDADE DE VIDROS”  sonho no dia 13/10/2018 - primavera.
Esse sonho foi antes do nosso presidente da republica do brasil, ser eleito,  Jair Messias Bolsonaro.  2 turno foi em 28\10\2018
          
        Estava numa cidade ela era feita de vidros, parecia um deposito de bebidas, com caixas “empilhadas”, uma imensa montanha de garrafas de vidro e todas com cores diferentes e muito brilho. Estava em cima e começou a desmoronar as pilhas e as caixas dessas bebidas se quebravam e com o barulho característico de vidros e o brilho eram intensos e muitas cores com luz fantástica. Eu não me feria. Um funcionário ficou desesperado com tal fato do desmoronamento daquela montanha de vidros. Tentava em colocar as caixas no seu lugar, encaixando-as, mas eram muito difícil. Os destinos das pessoas são de vidro coloridos e quebram por detalhes e incapacidade de fazer as pilhas corretas, despedaça e emite uma luz em fantásticas cores. Nada se equipara com o espetáculo. Dentro desse espetáculo se via o novo presidente eleito, "Jair Messias Bolsonaro" e que iria governar uma grande cidade de vidros, de muitas cores e sendo ela delicada que tudo aquilo poderia desmoronar. Firmeza nas decisões e harmonia nas suas falas, assim transcendia uma de pessoa honesta e com muita calma nas colocações das palavras, bem pensadas e conclusivas, encaixando nos seus devidos lugares, com encaixes firmes para não desmoronar. A luz e o brilho é sua estrela do “Messias”., o criador, estará para brilhar mas não inquebrável, que um erro seria fatal e que teria que tomar muito cuidado, sem precipitações e pressa.
         Mensagem para fortalecer e ter o maior unidade e sua segurança ser bem escolhida, verificar qualquer coisa que pudesse ser usado para prejudicá-lo, infiltrações seria fatal., o setor de inteligência em alerta todo tempo, sem trégua e todos instante. Espero que seja um alerta e preciso ficar de seu lado para que as visões e sexto sentido para um alerta. A cidade de vidro permanecerá. Eu o vi levantando de uma cama, debilitado e com umas coisas na barriga e teria que ter muita ajuda.
“O numero 11.425 milhões veio de novo na mente, o que seria!.”
     “ o senhor é meu pastor e nada me faltará, no caminho da estrada com ajuda do nosso grande Deus. Amém”.
                                               Jesus, Maria e José.
Dinho. Primavera 2018.

sábado, 18 de agosto de 2018

Oração Ave Maria ( D'Angeles) 18:00 hs Igreja Matriz. São João Batista d...

domingo, 1 de outubro de 2017

04 - A queda da aeronave.

Maio /2003 – A QUEDA DO AVIÃO.
             Sonhei com uma queda de um avião, não me lembro a data e dias depois do sonho caiu um avião que vitimou os soldados que vinha do Afeganistão. Esse sonho não escrevi e não tenho um data precisa, só anotei para lembrar. Meus sentimentos e amparo de perdas de vidas em uma catástrofe.
Acidente aéreo na Turquia mata 62 soldados espanhóis 26 de maio, 2003 
O avião teria sido engolido pelo fogo depois da queda
O avião teria sido engolido pelo fogo depois da queda

Esse sonho, eu fiquei tão preocupado e resolvi não descrevê-lo e dias depois ocorreu o acidente Só anotei para lembrar, muitos eu tenho só o titulo, poque são longos e extensos e não tinha tempo em fazer. ( pena).

03 - Noite de Natal

01/02/2004 – Noite de Natal
              Tudo havia mudado, voltávamos a viver, as crianças estavam felizes , era noite de Natal e depois da festa eu estava na rua da cidade logo de manhã, perto da rodoviária da cidade e nas ruas, principalmente nas calçadas tinha vários restos que sobraram das festas que os jovens haviam deixado, com muitas latinhas de cerveja, garrafas e outros objetos, umas vazias e outras não. No meio de tanta bagunça, achei um objeto que não consegui distinguir o que era, guardei no meu bolso. As bebidas geladas estavam escondidas no meio da palha de arroz para que não a descongelassem e peguei uma sacola e comecei a juntar aqueles objetos que haviam deixado na rua, sempre pensando no meu filho Miguel, separando o que era de bom para ajudá-lo a ganhar um dinheiro. Estava com vergonha de fazer aquilo, achava que era uma coisa inferior e que as pessoas têm que ter uma posição na vida, de triunfo e felicidade, não depender de coisas recicláveis, mas estava feliz fazendo aquilo.
                Na rua não havia ninguém como se fosse primeiro dia do ano e de manhã onde as pessoas não haviam acordado, mas eu estava lá trabalhando para sustentar a minha família.
                

               Graças a Deus.

02 - A CIDADE, A FESTA E O DESFILE.

14/06/2003 = A CIDADE, A FESTA E O DESFILE.
                          Novamente a cidade, muito linda as ruas, praças, prédios e nome dela não deu para saber. Andava pelas ruas que estavam vazias e as suas casas eram de grande formosura e poder, jardins na frente com grades altas e com pontas de lança eram pintadas de cor verde.
                          Cheguei em frente de um prédio e nele havia uma festa e dentro dele havia muita gente, jovens e bonitas eram rapazes e moças  e todas de trajes finos. Havia um bar com mesas e as bebidas eram muito “Chic”, entrei e não queria ser identificado somente queria estar livre e para se divertir, comecei a cumprimentar as pessoas e que me olhavam com um olhar de desconfiança  só que eram muitos alegres e felizes e o local era o oitavo andar daquele prédio. Estava vestido em traje social de paletó sem gravata.
                       Houve um grande tumulto e confusão e o lugar estava com muitas pessoas e não tinha como sair, uma garota que trabalhava no bar pediu para correr em direção da parede que dava para o lado de fora, em direção a rua onde as pessoas tinham que pular através daquela parede como se fosse uma mágica saindo daquele local, não tinha saída e todos teriam que enfrentar aquela situação. Eu saí correndo em direção da parede mágica e cheguei a atravessar meio corpo e fiquei na beira do precipício, naquela altura que me apavorava e não tive a coragem de pular. Aquelas pessoas faziam tal ato com maior facilidade e naturalmente e nada acontecia com elas.
                 Olhei para baixo e vi uma grande piscina e nela tinha muitas pessoas, nisso chegou um rapaz muito forte e atlético que me segurou pela cintura e forçou a tomar a decisão de pular daquela altura, só que a queda era serena e calma como se estivesse flutuando, a visão de cima era que a piscina embaixo não estava na mesma direção, mas, mesmo assim pulamos e caímos dentro da água, safando-se da morte.
                Saí e comecei a caminhar pelas ruas, já era noite e estava chovendo uma  fina garoa e não tinha noção para que lado ia seguir, sendo que as ruas eram infinitivamente iguais e se perdi naquele labirinto e olhando para os prédios altos resolvi seguir para um lado esquerdo que seria em direção norte, sem rumo e sem destino, somente queria achar minha casa, meu lar.
               Nisso as ruas ficaram repletas de pessoas, nas calçadas se formavam grupos enormes e todas fantasiadas com roupas estranhas e guerreiros, druidas, feiticeiros e tinham chapéus enormes e roupas da idade média. Eram separados em grandes grupos que desfilavam como se fossem um tipo de competição com bandeiras e faixas,  e seguiam o seu rei e cavaleiros, como se fossem os guerreiros da Távora redonda do Rei Arthur.
              Eu não conseguia atravessar aquela multidão, eram pessoas enormes e a maioria ficava embaixo de uma lona que tinham vários paus para segurar no alto fazendo assim uma barraca para se protegerem da chuva fina. Devido a isso estava todo molhado e muito cansado e minha preocupação era para que não molhasse minha carteira com os documentos. Não tinha noção onde estava e para onde deveria ir, queria somente encontrar minha casa, minha família e descansar um pouco, sair daquela aflição de um lugar totalmente desconhecido.

             No próprio sonho, acordei, mas não queria que isso acontecesse queria que tivesse um final feliz, mas nada ocorreu e não encontrei o meu lar a minha vida. 

sábado, 30 de setembro de 2017

01 - O MAREMOTO (Tsunami) 11/06/2003-OUTONO

01 - O MAREMOTO (tsunami).
                             11/06/2003=OUTONO 

ESCRITO  das 4:00 às 6:00 HS DA MANHà 

     
                               Assim começou; uma praia contornada pôr  um morro, não muito alto uma formação de areia com vegetação característica a beira mar e depois um tipo de planície com alagadiços e riachos e aí começava a montanha, essa sim bem alta e imponente. Junto à praia no meio das arvores uma ferrovia onde passava um “trem”, maquina de cor vermelha com a pintura escurecida com poucos vagões de cor marrom, de cima daquela montanha avistava no horizonte olhando para o leste uma grande cidade, notava-se que havia grandes prédios e a visão do alto era um espetáculo impressionante e de grande beleza, tudo se via o horizonte e  dentro de um balão que no seu interior uma jovem muito linda com traços perfeitos, rosto calmo e trajava um vestido longo de cores brancas e azuis claro contornadas com babados. Enquanto o balão seguia ao sabor dos ventos e em direção oeste, oposto daquela cidade, eu explicava e mostrava para aquela jovem a beleza daquele lugar, não havia discussão só diálogo, mas, ela nada falava só ouvia, não disse o seu nome e não cheguei a ouvir a sua voz, se era bonita ou feia.
                                    O trem com seus quatro vagões seguia em direção àquela vila a beira mar, levando alguma esperança para aquelas pessoas humildes e pobres, os trilhos da linha férrea eram destruídos com o meu pisar, simplesmente eram feitos de areia, a montanha era muito alta e para alcançar o seu topo somente com o balão e cada vez que subia o horizonte se tornava mais lindo, era o paraíso, o Xangri-Lá.  Nela existia uma família feliz, uma mulher crianças e uma filha de nome CAMILLE, era uma menina feia, com as maçãs do seu rosto enormes, lábios grandes e tinha um defeito na língua. Ela não parava de falar, falava, falava e falava e contava historia daquela vila a beira mar, muitos lindas, sua simpatia a tornava uma menina linda. A casa dela era feita de areia, não tinha móveis na cozinha uma mesa triangulada e a porta era tão estreita que para passar era preciso entrar de lado e com dificuldade e quase não tinha como sair daquela casa. A mãe de Camille trabalhava muito e fazia comida em um fogão a lenha, tudo era feito de areia, o lugar chamava-se de Ireland, naquele lugar não notei a presença de homens, só crianças e mulheres. O mar e a praia eram limpos e quando as ondas arrebentavam na areia faziam grandes espumas brancas. Camille falava estranho, mas quando a entendia mencionava que conhecia minha terra, da onde eu teria vindo e que seu pai estava lá trabalhando, queria registrar aquele  lugar tirando uma foto, o que eu acabava de conhecer, lugar lindo,mas muito estranho e que algo poderia acontecer e tudo aquilo se acabaria num piscar de olhos. O medo percorreu pelo meu corpo e pedi para aquela criança tão inocente, Camille, para olhar fixamente para mim para que eu pudesse decorar seu rosto, ficar gravado na minha memória, era tão diferente de tudo que se possa imaginar. Quando novamente olhava em direção ao mar, no horizonte, percorria no meu corpo o medo, um terror, parecia que o mar estivesse para explodir com nuvens  negras ao fundo e parecia que uma onda gigante brotava-se daquela direção. Passei a noite e dormi naquela casinha pequena feita de areia, tive uma noite de pesadelo que cheguei a cair cama e acordei, corri para a cozinha e comecei a gritar para aquela mulher e crianças para que nós tínhamos que sair correndo daquele lugar estávamos correndo perigo e tinha que fazer algo para ajudar aquela família, era tudo o que me restava, tinha que salvá-los. Ao sair daquela casa, as ondas estavam quase chegando na porta da cozinha, o céu estava cinzento e escuro de dar medo, tudo aquilo, ondas, praia já não eram mais lindas, tornando-as feias,  olhando em volta, onde havia muita gente nada se via, a pessoas haviam fugido daquela situação de terror  e uma calamidade próximo de uma  catástrofe . Estávamos atrasados para a fuga, talvez não daria tempo, mas, teríamos que fugir rapidamente e levar o possível de alimentos, água, leite para as crianças e tudo estava difícil de se organizar, eu gritava desesperadamente para aquela mulher , pega os alimentos e as crianças vamos sair deste lugar, mas, tudo aquilo seria inútil, porque sabia que só eu salvaria, tinha que fazer algo para salvá-las. Eu, Camille, sua mãe e as crianças saímos da casa de areia e próximo havia um barranco que possuía várias arvores e muitos coqueiros, eu ficava para trás empurrando as crianças que não conseguia subir e sempre com o olhar voltado para o mar. Percebi que a água havia se recuado da praia o espetáculo era aterrador. Surge no horizonte uma escuridão que dava medo, lá no fim onde a água do mar encontra-se com o céu, surgia uma montanha escura, só podia ser uma onda gigantesca de infinito tamanho. Conseguimos escalar aquela montanha que separava as areias brancas com o resto da ilha, depois tinha um espaço que possuía casas, casebres, matas, coqueiros e todo tipo de vegetação e depois uma montanha. Nisso uma pessoa apareceu com um veículo tipo camionete, sem capota que deu-nos carona e dirigiu-se por uma estrada de terra íngreme cheia de pedras. No pé da montanha, na estrada, tinha uma porteira onde um senhor que não mostrava-se temeroso com aquela  situação , entregou uns sacos plásticos de cor verde para cada pessoa e prosseguimos com a fuga. Tudo tornava difícil, sempre estava faltando alguém conhecida, eu gritava o tempo todo, para ser rápido, antes que aquela onda gigantesca nos atingíssemos, chegamos em um vilarejo de casas de madeira e cobertas de folhas de carnaubeiras, casas típicas de beira mar , paramos para pegar água nossos galões estavam vazios e naquela bica tinha muita gente e tanto gritar,  estava com sede e quando fui beber ela estava salgada, já tinha sido atingida pela tormenta do mar.
          Nisso o veículo começou a cair em uma ribanceira, onde saí correndo para juntar novamente as pessoas eu gritava brandamente para Camille, para aguentar firme e com minha ajuda a escalar a montanha, para fugir do horror que se aproximava e tinha que ser o mais rápido possível, tinha de cinco crianças mas era muito difícil a salvar todas. O barulho aumentava era ensurdecedor, havia um estrondo no fundo do vale, quando a onda atingiu a praia, dava medo, estávamos vivos e tínhamos a necessidade de correr, correr e sempre correr, não tinha nada a fazer senão correr, daquele terror que se aproximava, o céu escureceu, ficou tenebroso e tudo estava se acabando. Um lugar lindo, feito de areia tão branca, águas tão azul, pessoas tão feias, coisas tão frágeis, mas humanas, meigas e de simpatia de fazer inveja, eram felizes e que de repente tudo se modificou, a natureza é implacável não respeitava aquilo que era bonito e puro. A situação estava fora de controle, só Deus salvaria aquela família e pessoas que estavam naquele lugar. A onda de cor cinza escura me atingiu quando eu estava quase no topo da montanha, com o impacto jogou-me para o alto como fosse uma pena e fui deslizando por cima dela como uma prancha  atravessei  a colina flutuando e caí num desfiladeiro agarrando nos topos dos pinheirais que foram se dobrando com o impacto das águas revoltas e fui caindo como uma pluma que estava voando e se via tudo lá de cima em uma descida íngreme  apoiando nos arbustos para se salvar.
           Tudo se apagou, foi destruído, tive um lapso de memória, um silencio e quando recobrei a consciência estava em uma planície que simplesmente estava destruída, havia somente barro que no meu andar atolava até aos joelhos, não tinha noção onde estava, perdi o prumo e não sabia em que direção a domar,  não sabia para onde era leste, oeste, norte ou sul, tudo se havia modificado. Comecei a olhar em volta para descobrir e procurar algo com vida, a família e a Camile, a garota que eu já havia me apaixonado, pelo menos ela havia de sobreviver, pelo menos teria alguém para poder continuar a querer e agarrar a minha sobrevivência, pelo menos ela me faria companhia pela toda minha vida.
            Comecei andar sem destino e de repente, do nada, encontrei aquela jovem do balão, mas era a minha adorada Camile, como fiquei feliz, diante daquela meiga menina meu coração voltou a explodir de alegria e felicidade, mas ela estava tão linda, tão diferente, toda vestida de azul, com golas e colarinhos de renda branca, o vestido era longo, seus olhos brilhavam intensamente, seu rosto se transformara, suas lesões no rosto haviam desaparecido, sua face era meiga e radiava esperança e que nada havia acontecido, simplesmente era um anjo e quando cheguei perto a luz que irradiava em torne dela, penetrou-me, abracei-a e chorei, chorei de tudo, chorei de alegria, chorei daqueles que se findaram pelas veredas da natureza,  como uma resposta e um sinal que ela tem vida, tem força, tem poder  e quer também sobreviver. Camile pegou na minha mão e começamos a caminhar, sem qualquer direção, procurando um lugar de sossego e muita fartura e felicidade, em volta estava tudo destruído andávamos, pela lama onde anteriormente era tudo lindo e se havia curvado diante de tanta destruição, disse ela que nosso destino era para o norte e lá encontraríamos a felicidade, o caminho seria difícil, mas havia esperança e lá que haveríamos de encontrar. Nisso já era o inicio da tarde, o sol apareceu e tudo começou de novo, começou a florescer o campo, as arvores começaram a aparecer o céu ficou azul e a brisa roçava nos nossos rostos e no horizonte o sol começa a desaparecer nos meio das montanhas brilhando a terra de ninguém. O choro pode durar uma noite, mais a alegria chega ao amanhecer, acordei seis horas da manhã, final de outono, as noites são longas e o sonho é interminável, nisso já havia escrito essas palavras. O dia amanhece lindo, estou vivo, abri a janela e olhei para a luz do sol, fria, nas arvores em volta da casa, onde tem algazarra e cantos dos pássaros e comecei a tomar um café e ainda pela janela olhei em direção de minha casa e verifiquei que não era de areia, era o lugar que vivo desde criança, por mais de 40 anos, bem sólida e que muitas historias haviam ocorridos e lugar de muita beleza. Escutei e vi meus filhos Miguel (10.a), Rafaela (10.a) e Mariana (16.a) indo para escola, eram as três crianças do meu sonho, que também estavam  naquela praia, eram elas que eu tinha que salvar e levá-las para o topo da montanha, livrar-se da onda gigante, maldosa que destrói tudo que está em sua volta e na sua frente. Nisso minha “cadela” Lilica roçou a porta com seu focinho e patas querendo entrar, entrou e saltou com suas patas pesadas no meu peito, com seu jeito de cumprimentar. Não deu para abanar a mão dando um “tchau” para minhas crianças , elas não estavam me vendo, estava dormindo na casa de minha mãe e da janela observava tudo o que ocorria naquela manhã de outono do ano de 2003. Elas sabem que estarei sempre do seu lado para ajudá-las a caminhar talvez com dificuldade, mas com a vontade e ensinamento para que elas sigam a trilha do bem. Camile para mim era o anjo do meu sonho que estava do meu lado para ajudar a sobreviver das angustias e tristezas que estava passando, tentando sobreviver da escuridão dos pesadelos e percebi que tudo aquilo de bonito e triste, nada mais foi que um SONHO.

         Esta história foi escrita por mim, no dia 11/06/2003, depois que acordei às 03h30min horas da madrugada e terminei às 06h00min horas da manhã.

            Nota:- no dia 26/12/2004, madrugada depois de Natal, ocorreu um maremoto na região da Ásia do hemisfério norte, uma onda gigante denominada Tsunami destruiu e matou centenas de pessoas em várias ilhas e costa de vários países. O meu sonho ocorrido foi idêntico o que ocorreu. Falei desse sonho para varias pessoas e amigos, Toninho (castro) seu irmão Fred, falei com um grupo de teatro (Shirlei) e balé (professor da Rafa) que ia elaborar uma peça sobre tal sonho que estava em minha mente e havia escrito e por várias outras pessoas que no momento não recordo. Fica gravado, além desse sonho tenho muito outros que escrevi e vou deixar nos meus documentos e na minha História.
Mirandópolis-SP. 03/01/2005 – Oswaldo Resler – Dinho.
Texto corrigido por “Fred” Jânio.(https://www.facebook.com/fred.souza.169)

                                                               Jesus, Maria e José 
                                                               abençoai - nos.

sonhos

01 - O MAREMOTO (Tsunami) 11/06/2003-OUTONO

01 - O MAREMOTO (tsunami).                              11 /06/2003=OUTONO  ESCRITO  das 4:00 às 6:00 HS DA MANHÃ                  ...

Tops