14/06/2003 = A
CIDADE, A FESTA E O DESFILE.
Novamente a cidade, muito linda as ruas, praças, prédios e nome dela não
deu para saber. Andava pelas ruas que estavam vazias e as suas casas eram de
grande formosura e poder, jardins na frente com grades altas e com pontas de
lança eram pintadas de cor verde.
Cheguei
em frente de um prédio e nele havia uma festa e dentro dele havia muita gente,
jovens e bonitas eram rapazes e moças e
todas de trajes finos. Havia um bar com mesas e as bebidas eram muito “Chic”,
entrei e não queria ser identificado somente queria estar livre e para se
divertir, comecei a cumprimentar as pessoas e que me olhavam com um olhar de
desconfiança só que eram muitos alegres
e felizes e o local era o oitavo andar daquele prédio. Estava vestido em traje
social de paletó sem gravata.
Houve um
grande tumulto e confusão e o lugar estava com muitas pessoas e não tinha como
sair, uma garota que trabalhava no bar pediu para correr em direção da parede
que dava para o lado de fora, em direção a rua onde as pessoas tinham que pular
através daquela parede como se fosse uma mágica saindo daquele local, não tinha
saída e todos teriam que enfrentar aquela situação. Eu saí correndo em direção
da parede mágica e cheguei a atravessar meio corpo e fiquei na beira do
precipício, naquela altura que me apavorava e não tive a coragem de pular.
Aquelas pessoas faziam tal ato com maior facilidade e naturalmente e nada
acontecia com elas.
Olhei para baixo
e vi uma grande piscina e nela tinha muitas pessoas, nisso chegou um rapaz
muito forte e atlético que me segurou pela cintura e forçou a tomar a decisão
de pular daquela altura, só que a queda era serena e calma como se estivesse
flutuando, a visão de cima era que a piscina embaixo não estava na mesma
direção, mas, mesmo assim pulamos e caímos dentro da água, safando-se da morte.
Saí e comecei a
caminhar pelas ruas, já era noite e estava chovendo uma fina garoa e não tinha noção para que lado ia
seguir, sendo que as ruas eram infinitivamente iguais e se perdi naquele
labirinto e olhando para os prédios altos resolvi seguir para um lado esquerdo
que seria em direção norte, sem rumo e sem destino, somente queria achar minha
casa, meu lar.
Nisso as ruas
ficaram repletas de pessoas, nas calçadas se formavam grupos enormes e todas
fantasiadas com roupas estranhas e guerreiros, druidas, feiticeiros e tinham
chapéus enormes e roupas da idade média. Eram separados em grandes grupos que
desfilavam como se fossem um tipo de competição com bandeiras e faixas, e seguiam o seu rei e cavaleiros, como se
fossem os guerreiros da Távora redonda do Rei Arthur.
Eu não conseguia
atravessar aquela multidão, eram pessoas enormes e a maioria ficava embaixo de
uma lona que tinham vários paus para segurar no alto fazendo assim uma barraca
para se protegerem da chuva fina. Devido a isso estava todo molhado e muito
cansado e minha preocupação era para que não molhasse minha carteira com os
documentos. Não tinha noção onde estava e para onde deveria ir, queria somente
encontrar minha casa, minha família e descansar um pouco, sair daquela aflição
de um lugar totalmente desconhecido.
No próprio sonho,
acordei, mas não queria que isso acontecesse queria que tivesse um final feliz,
mas nada ocorreu e não encontrei o meu lar a minha vida.